Atabaque (instrumento musical)
É geralmente feito de madeira de lei como o jacarandá, cedro ou mogno cortada em ripas largas e presas umas às outras com arcos de ferro de diferentes diâmetros que, de baixo para cima dão ao instrumento uma forma cônico-cilíndrica, na parte superior, a mais larga, são colocadas "travas" que prendem um pedaço de couro de boi bem curtido e muito bem esticado. É o atabaque que marca o ritmo das batidas do jogo. Juntamente com o pandeiro é ele que acompanha o solo do berimbau.
Origem:
Atabaque (ou Tabaque) - Instrumento musical de percussão.
O nome é de origem árabe: at-tabaq (prato).
O nome é de origem árabe: at-tabaq (prato).
O termo atabaque é de origem árabe, mas sua origem é presumivelmente Persa, foi introduzido na África por mercadores que entravam no continente através dos países do norte, como o Egito.
Constitui-se de um tambor cilíndrico ou ligeiramente cônico, com uma das bocas cobertas de couro de boi, veado ou bode.
É tocado com as mãos, com duas baquetas, ou por vezes com uma mão e uma baqueta, dependendo do ritmo e do tambor que está sendo tocado.
Constitui-se de um tambor cilíndrico ou ligeiramente cônico, com uma das bocas cobertas de couro de boi, veado ou bode.
É tocado com as mãos, com duas baquetas, ou por vezes com uma mão e uma baqueta, dependendo do ritmo e do tambor que está sendo tocado.
Atabaque (Para o Candomblé)
No candomblé é considerado objeto sagrado.
No candomblé é considerado objeto sagrado.
Origem (Para o Candomblé)
Diz-se de origem africana, é usado em quase todos rituais afro-brasileiro, típico do Candomblé e da Umbanda e de outros estilos relacionados e influenciados pela tradição africana. De uso tradicional na música ritual e religiosa, empregados para convocar os Orixás.
O atabaque maior tem o nome de RUM o segundo tem o nome de RUMPI e o menor tem o nome de LE.
Os atabaques no candomblé são objetos sagrados e renovam anualmente esse Axé. São usados unicamente nas dependências do terreiro, não saem para a rua como os que são usados nos Afoxés, estes são preparados exclusivamente para esse fim.
Os atabaques são encourados com os couros dos animais que são oferecidos aos Orixás, independente da cerimônia que é feita para consagração dos mesmos quando são comprados, o couro que veio da loja geralmente é descartado, só depois de passar pelos rituais é que poderá ser usado no terreiro.
O som é o condutor do Axé do Orixá, é o som do couro e da madeira vibrando que trazem os Orixás, são sinfonias africanas sem partitura.
Os atabaques do candomblé só podem ser tocados pelo Alagbê (nação Ketu), Xicarangoma (nações Angola e Congo) e Runtó (nação Jeje) que é o responsável pelo RUM (o atabaque maior), e pelos ogans nos atabaques menores sob o seu comando, é o Alagbê que começa o toque e é através do seu desempenho no RUM que o Orixá vai executar sua coreografia, de caça, de guerra, sempre acompanhando o floreio do Rum. O Rum é que comanda o RUMPI e o LE.
Essa é a diferença entre o atabaque do candomblé e do atabaque instrumento musical comprado nas lojas com a finalidade de apresentações artísticas, que normalmente são industrializados para essa finalidade.
Segundo Edson Carneiro, o som do atabaque é o mesmo tam-tam de todos os povos primitivos do mundo. Consiste numa pele seca de animal esticada sobre a extremidade de um cilindro oco.
No tempo de Manuel Querino havia várias espécies de tabaques como eram chamados na época: pequenos Batá, grandes Ilú e os atabaques de guerra, Batá-côtô, que desempenharam grande papél nos levantes de escravos, na Bahia no começo do século XIX, o que determinou a proibição expressa de sua importação desde 1835.
Diz-se de origem africana, é usado em quase todos rituais afro-brasileiro, típico do Candomblé e da Umbanda e de outros estilos relacionados e influenciados pela tradição africana. De uso tradicional na música ritual e religiosa, empregados para convocar os Orixás.
O atabaque maior tem o nome de RUM o segundo tem o nome de RUMPI e o menor tem o nome de LE.
Os atabaques no candomblé são objetos sagrados e renovam anualmente esse Axé. São usados unicamente nas dependências do terreiro, não saem para a rua como os que são usados nos Afoxés, estes são preparados exclusivamente para esse fim.
Os atabaques são encourados com os couros dos animais que são oferecidos aos Orixás, independente da cerimônia que é feita para consagração dos mesmos quando são comprados, o couro que veio da loja geralmente é descartado, só depois de passar pelos rituais é que poderá ser usado no terreiro.
O som é o condutor do Axé do Orixá, é o som do couro e da madeira vibrando que trazem os Orixás, são sinfonias africanas sem partitura.
Os atabaques do candomblé só podem ser tocados pelo Alagbê (nação Ketu), Xicarangoma (nações Angola e Congo) e Runtó (nação Jeje) que é o responsável pelo RUM (o atabaque maior), e pelos ogans nos atabaques menores sob o seu comando, é o Alagbê que começa o toque e é através do seu desempenho no RUM que o Orixá vai executar sua coreografia, de caça, de guerra, sempre acompanhando o floreio do Rum. O Rum é que comanda o RUMPI e o LE.
Essa é a diferença entre o atabaque do candomblé e do atabaque instrumento musical comprado nas lojas com a finalidade de apresentações artísticas, que normalmente são industrializados para essa finalidade.
Segundo Edson Carneiro, o som do atabaque é o mesmo tam-tam de todos os povos primitivos do mundo. Consiste numa pele seca de animal esticada sobre a extremidade de um cilindro oco.
No tempo de Manuel Querino havia várias espécies de tabaques como eram chamados na época: pequenos Batá, grandes Ilú e os atabaques de guerra, Batá-côtô, que desempenharam grande papél nos levantes de escravos, na Bahia no começo do século XIX, o que determinou a proibição expressa de sua importação desde 1835.
Ilu de Pernanbuco
No Recife se toca ilu, na Bahia, se toca atabaques. No Maranhão se toca tambor. O ritmo do Maranhão é diferente do de Pernambuco e o de Pernambuco é similar ao tocado na Bahia. A diferença está nos instrumentos.
No Recife se toca ilu, na Bahia, se toca atabaques. No Maranhão se toca tambor. O ritmo do Maranhão é diferente do de Pernambuco e o de Pernambuco é similar ao tocado na Bahia. A diferença está nos instrumentos.
Inhã do Rio Grande do Sul
No Batuque os atabaques são um pouco diferentes do que é usado no Candomblé.
Dos instrumentos da foto o maior (branco e vermelho) é chamado de Inhã e o tambor vermelho é o de uso tradicional da Nação Ijexá.
Os outros dois instrumentos do centro são o Agê (instrumento feito com uma cabaça inteira trançada com cordão e contas diversas), no Candomblé é chamado de Afoxé.
No Batuque os atabaques são um pouco diferentes do que é usado no Candomblé.
Dos instrumentos da foto o maior (branco e vermelho) é chamado de Inhã e o tambor vermelho é o de uso tradicional da Nação Ijexá.
Os outros dois instrumentos do centro são o Agê (instrumento feito com uma cabaça inteira trançada com cordão e contas diversas), no Candomblé é chamado de Afoxé.
Toque
É a percussão dos tambores ou atabaques que varia de acordo com a nação do Candomblé. Essa percussão pode ser feita com as mãos ou com duas varetas de nome aguidavi, ou por vezes com uma mão e um aquidavi, dependendo do ritmo (toque) e do atabaque que está sendo tocado.
Na Angola e Congo são tocados só com as mãos, não se faz uso dos aguidavi.
A palavra também pode ser usada como toque de candomblé referindo-se as festas públicas, ou toque de orixá
É a percussão dos tambores ou atabaques que varia de acordo com a nação do Candomblé. Essa percussão pode ser feita com as mãos ou com duas varetas de nome aguidavi, ou por vezes com uma mão e um aquidavi, dependendo do ritmo (toque) e do atabaque que está sendo tocado.
Na Angola e Congo são tocados só com as mãos, não se faz uso dos aguidavi.
A palavra também pode ser usada como toque de candomblé referindo-se as festas públicas, ou toque de orixá
alguns exemplos:
o toque de Oxóssi é o Agueré.
o toque de Obaluaiyê é o Opanijé
o toque de Xangô é o Alujá
o toque de Oxum é o Ijexá
o toque de Oyá é o Ilu
o toque de Oxalá é o Igbi
o toque de Oxóssi é o Agueré.
o toque de Obaluaiyê é o Opanijé
o toque de Xangô é o Alujá
o toque de Oxum é o Ijexá
o toque de Oyá é o Ilu
o toque de Oxalá é o Igbi
Outros toques:
Adahun
HamunhaBravunSetó
Congo de Ouro
Barravento
muzenza
Adahun
HamunhaBravunSetó
Congo de Ouro
Barravento
muzenza
Na roda de capoeira ele também é usado para acompanhar a orquestra, que dita o jogo/toque que é diferenciado para os rítmos angola, regional e maculelê; a ser tocado no berimbau e jogado pelos participantes (neste ultimo não se usa berimbau).
SOBRE ATABAQUES:
Rum, Rum¬pi e o Lê. O Rum é o atabaque maior, o Rumpi seria o segundo ataba¬que maior, tendo como importância responder ao atabaque Rum, e o Lê seria o terceiro atabaque que acompanha o Rumpi. O Rum também é usado para dobrar ou repicar o toque para que não fique um toque repetitivo.
Existem também outros tipos de componentes que se usam junto com os ataba¬ques, como por exemplo, o agogô, chocalho, triângulo, pandeiro, etc.
O tambor mais antigo foi en¬contrado em uma escavação de 6.000 anos A.C. Os primeiros tambores provavelmente consistiam em um pedaço de tronco de árvore oco. Es¬tes troncos eram cobertos nas bor¬das com peles de alguns répteis, e eram percutidos com as mãos, depois foram usadas peles mais resistentes e apareceram as primeiras baquetas. O tambor com duas peles veio mais tarde, assim como a variedade de tamanho.
De origem africana, o atabaque é usado em quase todos os rituais afro-brasileiros, típico do Candomblé e da Umbanda e de outros estilos relacio¬nados e influenciados pela tradição africana a exemplo da própria Capoeira.
Na década de trinta do século XX, Mestre Bimba houvera abolido o atabaque da Capoeira Regional, face representar o Candomblé na Bahia, cuja classe dominadora da época, entendia ser uma religião profana, portanto, discriminada e de difícil aceitação pela burguesia.
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