domingo, 23 de janeiro de 2011
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
sábado, 15 de janeiro de 2011
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Alagoas Terra da Luta Pela Liberdade
ALAGOAS É A REPÚBLICA dos Alagoanos que lutaram e lutam por LIBERDADE,
é a REPÚBLICA dos marechais, DOS SILVÍCULAS CAÉTES, dos negros, dos brancos, dos amarelos, dos senhores de engenho, DOS CAMPONESES E DOS PROLETÁRIOS que continuam lutando por LIBERDADE.
A história de ALAGOAS se confunde com o movimento brasileiro por LIBERDADE. Iniciando com os Silviculas Caambembes que povoavam as serras alagoanas, precisamente dos DOIS IRMÃOS (entre Viçosa e Cajueiro), LIZA (Chã Prêta) e da BARRIGA (União dos Palmares) onde praticavam a dança circular para treinamento de guerra em um CIRCULO DE MATO CORTADO denominada "CAÀ-PUÊRA" e que até hoje, seus descendentes transmitem através da oralidade dos mais velhos para os mais novos, lutando para trazer de volta à Alagoas, esta DANÇA CIRCULAR que com a corruptela de capoeira foi levada para o Estado da Bahia, por Quilombolas, e apropriada como baiana indevidamente. A REVOLUÇÃO PALMARINA deve, fundamentalmente, aos silviculas caetes que transmitiram aos quilombolas o treinamento para guerra, ensinando nos quilombos, nas serras alagoanas e no litoral, a melhor luta por LIBERDADE, historicamente requesitada por valentes guerreiros alagoanos que jamais se curvaram ao jugo dos opressores. É de bom alvitre explicitar que, segundo os serviços arqueológicos efetivados na serra da barriga por SCOTT, foram encontradas ossadas de SILVICULAS em sua maioria.
A história das Alagoas é tradicionalmente escrita por BRAVOS ALAGOANOS que lutaram e lutam, em defesa do que é publico - RES PUBLICA, tendo como marco inicial, a PROCLAMAÇÃO DA REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, consolidada pelos MARECHAIS ALAGOANOS, DEODORO DA FONSECA e FLORIANO PEIXOTO.
O primeiro movimento REVOLUCIONÁRIO BRASILEIRO foi indubitávelmente a REVOLUÇÃO DE PALMARES, com a participação de SILVICULAS, brancos e negros, tendo concretizada a DEMOCRACIA com o movimento das DIRETAS e o Pacto Social defendido por TEOTONIO VILELA (PROJETO BRASIL) TANCREDO NEVES e ULISSES GUIMARÃES fulcrados no "CONTRATO SOCIAL" DE RUSSEAU, e nos Manuscritos Economicos e Filosóficos de Karl Marx.
Os alagoanos, continuamos lutando por Liberdade, continuamos defendendo a REPUBLICA DO BRASIL, a exemplo do Patriota ALDO REBÊLO, dos revolucionários Ruy Sales Costa, Renildo Calheiros, Maria Ivone Loureiro, Marcos Farias Costa, Graciliano Ramos, Tavares Bastos, e tantos outros não menos importantes como Djavan, Marta, José Eduardo Canuto, Pontes de Miranda, Aurelio buarque de Holanda, etc...
NÃO EXISTE EM ALAGOAS RACISMO INSTITUCIONALIZADO. O que existe é a incompetência dos alagoanos na defesa de uma sociedade que trate da PRODUÇÃO de forma coletiva. Os alagoanos, devemos ESTUDAR desde a tenrra idade, a filosofia MARXISTA, conclamando: REPUBLICANOS DO BRASIL - UNI-VOS.
Não devemos privilegiar NEGROS e sim, transformarmos o BRASIL em uma sociedade IGUALITÁRIA, JUSTA E FRATERNA, distribuindo dignidade e Justiça para todos, independentemente da quantidade de melanina existente em sua pele. Sou NEGRO, BRANCO, AMARELO e fundamentalmente VERMELHO, de pele e alma VERMELHA, de cultura vermelha, vermelho rubro, fecundo, REVOLUCIONÁRIO. B R A S I L E I R O.
Do Camarada para todo o sempre,
Volney Rebelo
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Baqueta e Dobrão
É uma vareta de madeira, com aproximadamente 30 a 40 centímetros, tendo uma extremidade mais grossa que a outra. A vareta é normalmente feita de biriba.
Usado para auxiliar as variações de toques do berimbau, geralmente é uma pedra, mas também se utiliza moeda.
BERIMBAU
Berimbau É um instrumento de percussão (corda percutida) da família dos cordofones e de origem Africana.
A música na Capoeira se relaciona intimamente com o movimento, o jogo e a espiritualidade.
Isso acontece na maioria das manifestações culturais africanas. (O som do berimbau é tido como místico, sorumbático, intermitente e obsessivo, que não raro leva seus praticantes a um estado de total desprendimento e descontração muscular.) Portanto ela é um elemento essencial à capoeira. Através dela o capoerista expressa seus movimentos e sentimentos, integrando o corpo e a mente na hora do jogo, para marcar este ritmo se utiliza vários instrumentos e quem comanda esse tipo de jogo é o berimbau, para ser mais específico eu diria que é quem faz tudo isso e os demais acompanham ele.
A música na Capoeira se relaciona intimamente com o movimento, o jogo e a espiritualidade.
A lenda
Diz a lenda, que uma menina saiu a passeio , ao atravessar um córrego, abaixou-se para tomar água no côncavo de suas mãos. No momento em que saciava sua sede, um homem deu-lhe uma pancada na nuca. Ao morrer a menina se transformou imediatamente em um arco musical, seu corpo se converteu na madeira; seus membros na corda; sua cabeça na caixa de ressonância e seu espírito na música dolente e sentimental. ( Lenda existente no Leste norte da África)
Diz a lenda, que uma menina saiu a passeio , ao atravessar um córrego, abaixou-se para tomar água no côncavo de suas mãos. No momento em que saciava sua sede, um homem deu-lhe uma pancada na nuca. Ao morrer a menina se transformou imediatamente em um arco musical, seu corpo se converteu na madeira; seus membros na corda; sua cabeça na caixa de ressonância e seu espírito na música dolente e sentimental. ( Lenda existente no Leste norte da África)
Os atuais capoeiristas dizem, entretanto, que o som do berimbau é metálico e triste por ser veículo derivado das mágoas dos pretos escravos no recesso das senzalas quando as saudades da pátria distante lhe amarguravam a alma...
Origem
Não se sabe ao certo quando e quem o inventou. É impossível saber qual teoria mais certa, estima-se que o arco musical tenha surgido por volta de 15000 A.C. (vários outros instrumentos derivados do arco foram encontrados nas mais diversas regiões do mundo, Novo México, Patagonia, Africa e estiveram presentes nas mais variadas civilizações, entre elas a egípcia, feníncia, hindu, persa, assíria.) Porem há registros do berimbau da forma que conhecemos na África. De lá ele foi trazido ao Brasil pelos escravos africanos, popularizou-se através das manifestações populares como o samba de roda, candomblé e capoeira entre outras.
No Brasil e na Africa é ainda conhecido pelos seguintes nomes: urucungo, urucurgo, orucungo, oricungo, uricungo, rucungo, ricungo, berimbau de barriga, gobo, marimbau, bucumbumba, bucumbunga, gunga, macungo, matungo, mutungo, aricongo, arco musical e rucumbo.Em Cuba é chamado de sambi, pandigurao, gorokikamo e burumbumba.
Não se sabe ao certo quando e quem o inventou. É impossível saber qual teoria mais certa, estima-se que o arco musical tenha surgido por volta de 15000 A.C. (vários outros instrumentos derivados do arco foram encontrados nas mais diversas regiões do mundo, Novo México, Patagonia, Africa e estiveram presentes nas mais variadas civilizações, entre elas a egípcia, feníncia, hindu, persa, assíria.) Porem há registros do berimbau da forma que conhecemos na África. De lá ele foi trazido ao Brasil pelos escravos africanos, popularizou-se através das manifestações populares como o samba de roda, candomblé e capoeira entre outras.
No Brasil e na Africa é ainda conhecido pelos seguintes nomes: urucungo, urucurgo, orucungo, oricungo, uricungo, rucungo, ricungo, berimbau de barriga, gobo, marimbau, bucumbumba, bucumbunga, gunga, macungo, matungo, mutungo, aricongo, arco musical e rucumbo.Em Cuba é chamado de sambi, pandigurao, gorokikamo e burumbumba.
O Berimbau é um elemento fundamental na capoeira, sendo respeitado pelos capoeristas antes de iniciarem um jogo. Alguns o consideram um instrumento sagrado. Ele comanda a roda de capoeira, dita o ritmo e o estilo de jogo.
Tipos mais usados na capoeira:
2-O Médio ou de Centro - Berimbau de cabaça de tamanho médio , produz som médio grave e tem a função de coordenar o ritmo de jogo dos capoeristas;como se fosse um violão ou guitarra de ritmo.
3-O Viola ou Violinha- Berimbau de cabaça menor, produz som agudo e tem a função de fazer os solo, contratoques e improviso.
Obs.: Existe também um conhecido por berimbau rodeio, que é aquele que tanto o som agudo quanto o grave é emitido com perfeição.
Obs.: Existe também um conhecido por berimbau rodeio, que é aquele que tanto o som agudo quanto o grave é emitido com perfeição.
Complementação
A complementação da bateria ou orquestra de uma roda de capoeira se dá com instrumentos de percussão:
1 Atabaque;
2 Pandeiros;
1 Reco-Reco;
1 Agogô.
A complementação da bateria ou orquestra de uma roda de capoeira se dá com instrumentos de percussão:
1 Atabaque;
2 Pandeiros;
1 Reco-Reco;
1 Agogô.
Conforme o regulamento desportivo internacional (de adoção obrigatória no Brasil nos termos ao Parágrafo 1º do Art. 1º da Lei Federal 9615 de 24/03/1998) a organização das orquestras/baterias, os instrumentos devem ficar na seguinte ordem na Capoeira Angola (vista de frente, da esquerda para direita): Pandeiro externo (que poderá ser substituído por um reco-reco), Pandeiro interno, Berimbau Viola ou Agudo, Berimbau Médio ou de Centro, Berimbau Berra-boi ou Grave, Agogô, Atabaque. Na Capoeira Regional (vista de frente, da esquerda para direita): Pandeiro externo, Berimbau Rodeio ou Gunga, Pandeiro externo.
Obs.: O Reco-reco nunca poderá ser acrescentado à formação acima descrita. O referido instrumento somente entrará na formação em substituição ao pandeiro externo. A formação da orquestra acima descrita obecede uma formação técnica musical. Olhando de frente para a orquestra ficará do lado direito, isto é, da posição de quem está tocando o atabaque ficará do lado esquerdo.
Obs.: O Reco-reco nunca poderá ser acrescentado à formação acima descrita. O referido instrumento somente entrará na formação em substituição ao pandeiro externo. A formação da orquestra acima descrita obecede uma formação técnica musical. Olhando de frente para a orquestra ficará do lado direito, isto é, da posição de quem está tocando o atabaque ficará do lado esquerdo.
Berimbau de Barriga
Hoje chamado simplesmente de Berimbau em algumas localidades também é conhecido como berimbau de peito e é composto por um arco de uma vara de madeira de comprimento aproximado de 1,20m a 1,50cm e um arame de metal em tensão no arco. A caixa de ressonância é uma cabaça vazia presa num estremo do arco.
Hoje chamado simplesmente de Berimbau em algumas localidades também é conhecido como berimbau de peito e é composto por um arco de uma vara de madeira de comprimento aproximado de 1,20m a 1,50cm e um arame de metal em tensão no arco. A caixa de ressonância é uma cabaça vazia presa num estremo do arco.
Como se segura
Se segura na vertical segurando o arco com uma das mãos e segurando uma pequena pedra (dobrão) com o indicador e polegar fazendo pressão no arame para alterar o som quando tocá-lo.
O som também é alterado aproximando e afastando a cabaça da barriga. A outra mão percute o arame com um pequeno bambu ou pau (40cm aproximadamente) e segurando um pequeno caixixi (pequeno instrumento de percussão, normalmente preenchido com sementes secas).
Se segura na vertical segurando o arco com uma das mãos e segurando uma pequena pedra (dobrão) com o indicador e polegar fazendo pressão no arame para alterar o som quando tocá-lo.
O som também é alterado aproximando e afastando a cabaça da barriga. A outra mão percute o arame com um pequeno bambu ou pau (40cm aproximadamente) e segurando um pequeno caixixi (pequeno instrumento de percussão, normalmente preenchido com sementes secas).
Como se toca
O Berimbau é tocado percurtindo uma vaqueta (varinha de madeira) sobre o arame (aço de pneu de carro) com um caxixi ( pequena cesta de palha ou vime) com sementes dentro que produz um som de chocalho que é segurado entre os dedos e na palma da mão, encostando-se um dobrão ( moeda de cobre) no arame de aço , produzindo assim o som característico do instrumento.
Lembrem-se
O berimbau é que cria o clima e dita o jogo que vai acontecer na roda. Dizem os velhos mestres que "O berimbau ensina" eles criam uma corrente e uma vibração que, junto com as palmas, os cantos, o pandeiro e o atabaque, influenciam os jogadores.
O Berimbau é tocado percurtindo uma vaqueta (varinha de madeira) sobre o arame (aço de pneu de carro) com um caxixi ( pequena cesta de palha ou vime) com sementes dentro que produz um som de chocalho que é segurado entre os dedos e na palma da mão, encostando-se um dobrão ( moeda de cobre) no arame de aço , produzindo assim o som característico do instrumento.
Lembrem-se
O berimbau é que cria o clima e dita o jogo que vai acontecer na roda. Dizem os velhos mestres que "O berimbau ensina" eles criam uma corrente e uma vibração que, junto com as palmas, os cantos, o pandeiro e o atabaque, influenciam os jogadores.
Berimbau de Boca
O berimbau de boca tem dimensões mais reduzidas e era muito utilizado na época da colonização, quando a capoeira era proibida;Também conhecido como "marimbau" ou "marimba", é um pequeno instrumento de metal arqueado em forma de diapasão sem cabo, que os escravos usavam preso aos dentes, com os quais faziam soar as pontas do metal. O formato de diapasão sem cabo é semelhante a um grampo de cabelo, porém um pouco maior. A caixa de ressonância é a própria boca do tocador e a percussão era feita com o polegar. O som deste é semelhante a uma mola e o movimento da língua altera este curioso som..Atualmente, o berimbau de boca não é mais usado, apesar de alguns mestres antigos, especialmente de Capoeira Angola ainda saberem tocá-lo. É uma peça raríssima, encontrada mais possivelmente em museus.
O berimbau de boca tem dimensões mais reduzidas e era muito utilizado na época da colonização, quando a capoeira era proibida;Também conhecido como "marimbau" ou "marimba", é um pequeno instrumento de metal arqueado em forma de diapasão sem cabo, que os escravos usavam preso aos dentes, com os quais faziam soar as pontas do metal. O formato de diapasão sem cabo é semelhante a um grampo de cabelo, porém um pouco maior. A caixa de ressonância é a própria boca do tocador e a percussão era feita com o polegar. O som deste é semelhante a uma mola e o movimento da língua altera este curioso som..Atualmente, o berimbau de boca não é mais usado, apesar de alguns mestres antigos, especialmente de Capoeira Angola ainda saberem tocá-lo. É uma peça raríssima, encontrada mais possivelmente em museus.
Na Bahia antigamente existia o outro tipo de berimbau de boca, que era um arco musical com corda de cipó Timbó, a caixa de ressonância, seja sustentando a madeira entre os dentes com a corda fora da boca, ou seja, deixando a corda vibrar na cavidade oral, com a madeira fora, utilizava-se uma faca como dobrão.
Atualmente é um instrumento raro de ser encontrado.
Atualmente é um instrumento raro de ser encontrado.
Berimbau de bacia
Utilizado principalmente na África, duas latas eram colocadas no chão, e um arco que chegava a ter 04 metros era colocado sobre cada uma dessas latas, uma pessoa ficava segurando a madeira, enquanto outra tocava.
Utilizado principalmente na África, duas latas eram colocadas no chão, e um arco que chegava a ter 04 metros era colocado sobre cada uma dessas latas, uma pessoa ficava segurando a madeira, enquanto outra tocava.
A técnica do berimbau
Segura-se o berimbau uma das mão na altura da cabaça, com a mesma mão segura a moeda que durante o toque do berimbau será várias vezes presionada contra o arame mudando o tom do som do berimbau. A cabaça deve ficar na altura do abdomem do tocador pois este modifica seu som aproximando e afastando a cabaça de seu corpo. Com a vareta na outra mão executa-se as batidas no arame do berimbau, e na mesma mão da vareta o tocador segura o caxixi preenchendo o som da batida da vareta com o som do caxixi, uma especie de chocalho.
Segura-se o berimbau uma das mão na altura da cabaça, com a mesma mão segura a moeda que durante o toque do berimbau será várias vezes presionada contra o arame mudando o tom do som do berimbau. A cabaça deve ficar na altura do abdomem do tocador pois este modifica seu som aproximando e afastando a cabaça de seu corpo. Com a vareta na outra mão executa-se as batidas no arame do berimbau, e na mesma mão da vareta o tocador segura o caxixi preenchendo o som da batida da vareta com o som do caxixi, uma especie de chocalho.
As variações dos toques (ritmos) do berimbau são inúmeras, entre elas:
Angola
São Bento Grande de Bimba
São Bento Grande de Angola
São Bento Pequeno
Iúna
Cavalaria
Santa Maria
Benguela
São Bento Grande de Bimba
São Bento Grande de Angola
São Bento Pequeno
Iúna
Cavalaria
Santa Maria
Benguela
Miscelâneas(compilação de várias peças literarias)
Em 1826 o artista francês Jean Baptiste Debret retrata um tocador de berimbau em "Joueur d'Uruncungo".
O instrumento é conhecido por ser tema de uma canção popular de Baden Powell de Aquino, um violonista brasileiro. A letra da música foi escrita por Vinícius de Moraes.
Considerado um dos maiores percussionistas do planeta Nana Vasconcelos especializou-se em instrumentros brasileiros, em especial o berimbau.
Em 1826 o artista francês Jean Baptiste Debret retrata um tocador de berimbau em "Joueur d'Uruncungo".
O instrumento é conhecido por ser tema de uma canção popular de Baden Powell de Aquino, um violonista brasileiro. A letra da música foi escrita por Vinícius de Moraes.
Considerado um dos maiores percussionistas do planeta Nana Vasconcelos especializou-se em instrumentros brasileiros, em especial o berimbau.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
ATABAQUE
Atabaque (instrumento musical)
É geralmente feito de madeira de lei como o jacarandá, cedro ou mogno cortada em ripas largas e presas umas às outras com arcos de ferro de diferentes diâmetros que, de baixo para cima dão ao instrumento uma forma cônico-cilíndrica, na parte superior, a mais larga, são colocadas "travas" que prendem um pedaço de couro de boi bem curtido e muito bem esticado. É o atabaque que marca o ritmo das batidas do jogo. Juntamente com o pandeiro é ele que acompanha o solo do berimbau.
Origem:
Atabaque (ou Tabaque) - Instrumento musical de percussão.
O nome é de origem árabe: at-tabaq (prato).
O nome é de origem árabe: at-tabaq (prato).
O termo atabaque é de origem árabe, mas sua origem é presumivelmente Persa, foi introduzido na África por mercadores que entravam no continente através dos países do norte, como o Egito.
Constitui-se de um tambor cilíndrico ou ligeiramente cônico, com uma das bocas cobertas de couro de boi, veado ou bode.
É tocado com as mãos, com duas baquetas, ou por vezes com uma mão e uma baqueta, dependendo do ritmo e do tambor que está sendo tocado.
Constitui-se de um tambor cilíndrico ou ligeiramente cônico, com uma das bocas cobertas de couro de boi, veado ou bode.
É tocado com as mãos, com duas baquetas, ou por vezes com uma mão e uma baqueta, dependendo do ritmo e do tambor que está sendo tocado.
Atabaque (Para o Candomblé)
No candomblé é considerado objeto sagrado.
No candomblé é considerado objeto sagrado.
Origem (Para o Candomblé)
Diz-se de origem africana, é usado em quase todos rituais afro-brasileiro, típico do Candomblé e da Umbanda e de outros estilos relacionados e influenciados pela tradição africana. De uso tradicional na música ritual e religiosa, empregados para convocar os Orixás.
O atabaque maior tem o nome de RUM o segundo tem o nome de RUMPI e o menor tem o nome de LE.
Os atabaques no candomblé são objetos sagrados e renovam anualmente esse Axé. São usados unicamente nas dependências do terreiro, não saem para a rua como os que são usados nos Afoxés, estes são preparados exclusivamente para esse fim.
Os atabaques são encourados com os couros dos animais que são oferecidos aos Orixás, independente da cerimônia que é feita para consagração dos mesmos quando são comprados, o couro que veio da loja geralmente é descartado, só depois de passar pelos rituais é que poderá ser usado no terreiro.
O som é o condutor do Axé do Orixá, é o som do couro e da madeira vibrando que trazem os Orixás, são sinfonias africanas sem partitura.
Os atabaques do candomblé só podem ser tocados pelo Alagbê (nação Ketu), Xicarangoma (nações Angola e Congo) e Runtó (nação Jeje) que é o responsável pelo RUM (o atabaque maior), e pelos ogans nos atabaques menores sob o seu comando, é o Alagbê que começa o toque e é através do seu desempenho no RUM que o Orixá vai executar sua coreografia, de caça, de guerra, sempre acompanhando o floreio do Rum. O Rum é que comanda o RUMPI e o LE.
Essa é a diferença entre o atabaque do candomblé e do atabaque instrumento musical comprado nas lojas com a finalidade de apresentações artísticas, que normalmente são industrializados para essa finalidade.
Segundo Edson Carneiro, o som do atabaque é o mesmo tam-tam de todos os povos primitivos do mundo. Consiste numa pele seca de animal esticada sobre a extremidade de um cilindro oco.
No tempo de Manuel Querino havia várias espécies de tabaques como eram chamados na época: pequenos Batá, grandes Ilú e os atabaques de guerra, Batá-côtô, que desempenharam grande papél nos levantes de escravos, na Bahia no começo do século XIX, o que determinou a proibição expressa de sua importação desde 1835.
Diz-se de origem africana, é usado em quase todos rituais afro-brasileiro, típico do Candomblé e da Umbanda e de outros estilos relacionados e influenciados pela tradição africana. De uso tradicional na música ritual e religiosa, empregados para convocar os Orixás.
O atabaque maior tem o nome de RUM o segundo tem o nome de RUMPI e o menor tem o nome de LE.
Os atabaques no candomblé são objetos sagrados e renovam anualmente esse Axé. São usados unicamente nas dependências do terreiro, não saem para a rua como os que são usados nos Afoxés, estes são preparados exclusivamente para esse fim.
Os atabaques são encourados com os couros dos animais que são oferecidos aos Orixás, independente da cerimônia que é feita para consagração dos mesmos quando são comprados, o couro que veio da loja geralmente é descartado, só depois de passar pelos rituais é que poderá ser usado no terreiro.
O som é o condutor do Axé do Orixá, é o som do couro e da madeira vibrando que trazem os Orixás, são sinfonias africanas sem partitura.
Os atabaques do candomblé só podem ser tocados pelo Alagbê (nação Ketu), Xicarangoma (nações Angola e Congo) e Runtó (nação Jeje) que é o responsável pelo RUM (o atabaque maior), e pelos ogans nos atabaques menores sob o seu comando, é o Alagbê que começa o toque e é através do seu desempenho no RUM que o Orixá vai executar sua coreografia, de caça, de guerra, sempre acompanhando o floreio do Rum. O Rum é que comanda o RUMPI e o LE.
Essa é a diferença entre o atabaque do candomblé e do atabaque instrumento musical comprado nas lojas com a finalidade de apresentações artísticas, que normalmente são industrializados para essa finalidade.
Segundo Edson Carneiro, o som do atabaque é o mesmo tam-tam de todos os povos primitivos do mundo. Consiste numa pele seca de animal esticada sobre a extremidade de um cilindro oco.
No tempo de Manuel Querino havia várias espécies de tabaques como eram chamados na época: pequenos Batá, grandes Ilú e os atabaques de guerra, Batá-côtô, que desempenharam grande papél nos levantes de escravos, na Bahia no começo do século XIX, o que determinou a proibição expressa de sua importação desde 1835.
Ilu de Pernanbuco
No Recife se toca ilu, na Bahia, se toca atabaques. No Maranhão se toca tambor. O ritmo do Maranhão é diferente do de Pernambuco e o de Pernambuco é similar ao tocado na Bahia. A diferença está nos instrumentos.
No Recife se toca ilu, na Bahia, se toca atabaques. No Maranhão se toca tambor. O ritmo do Maranhão é diferente do de Pernambuco e o de Pernambuco é similar ao tocado na Bahia. A diferença está nos instrumentos.
Inhã do Rio Grande do Sul
No Batuque os atabaques são um pouco diferentes do que é usado no Candomblé.
Dos instrumentos da foto o maior (branco e vermelho) é chamado de Inhã e o tambor vermelho é o de uso tradicional da Nação Ijexá.
Os outros dois instrumentos do centro são o Agê (instrumento feito com uma cabaça inteira trançada com cordão e contas diversas), no Candomblé é chamado de Afoxé.
No Batuque os atabaques são um pouco diferentes do que é usado no Candomblé.
Dos instrumentos da foto o maior (branco e vermelho) é chamado de Inhã e o tambor vermelho é o de uso tradicional da Nação Ijexá.
Os outros dois instrumentos do centro são o Agê (instrumento feito com uma cabaça inteira trançada com cordão e contas diversas), no Candomblé é chamado de Afoxé.
Toque
É a percussão dos tambores ou atabaques que varia de acordo com a nação do Candomblé. Essa percussão pode ser feita com as mãos ou com duas varetas de nome aguidavi, ou por vezes com uma mão e um aquidavi, dependendo do ritmo (toque) e do atabaque que está sendo tocado.
Na Angola e Congo são tocados só com as mãos, não se faz uso dos aguidavi.
A palavra também pode ser usada como toque de candomblé referindo-se as festas públicas, ou toque de orixá
É a percussão dos tambores ou atabaques que varia de acordo com a nação do Candomblé. Essa percussão pode ser feita com as mãos ou com duas varetas de nome aguidavi, ou por vezes com uma mão e um aquidavi, dependendo do ritmo (toque) e do atabaque que está sendo tocado.
Na Angola e Congo são tocados só com as mãos, não se faz uso dos aguidavi.
A palavra também pode ser usada como toque de candomblé referindo-se as festas públicas, ou toque de orixá
alguns exemplos:
o toque de Oxóssi é o Agueré.
o toque de Obaluaiyê é o Opanijé
o toque de Xangô é o Alujá
o toque de Oxum é o Ijexá
o toque de Oyá é o Ilu
o toque de Oxalá é o Igbi
o toque de Oxóssi é o Agueré.
o toque de Obaluaiyê é o Opanijé
o toque de Xangô é o Alujá
o toque de Oxum é o Ijexá
o toque de Oyá é o Ilu
o toque de Oxalá é o Igbi
Outros toques:
Adahun
HamunhaBravunSetó
Congo de Ouro
Barravento
muzenza
Adahun
HamunhaBravunSetó
Congo de Ouro
Barravento
muzenza
Na roda de capoeira ele também é usado para acompanhar a orquestra, que dita o jogo/toque que é diferenciado para os rítmos angola, regional e maculelê; a ser tocado no berimbau e jogado pelos participantes (neste ultimo não se usa berimbau).
SOBRE ATABAQUES:
Rum, Rum¬pi e o Lê. O Rum é o atabaque maior, o Rumpi seria o segundo ataba¬que maior, tendo como importância responder ao atabaque Rum, e o Lê seria o terceiro atabaque que acompanha o Rumpi. O Rum também é usado para dobrar ou repicar o toque para que não fique um toque repetitivo.
Existem também outros tipos de componentes que se usam junto com os ataba¬ques, como por exemplo, o agogô, chocalho, triângulo, pandeiro, etc.
O tambor mais antigo foi en¬contrado em uma escavação de 6.000 anos A.C. Os primeiros tambores provavelmente consistiam em um pedaço de tronco de árvore oco. Es¬tes troncos eram cobertos nas bor¬das com peles de alguns répteis, e eram percutidos com as mãos, depois foram usadas peles mais resistentes e apareceram as primeiras baquetas. O tambor com duas peles veio mais tarde, assim como a variedade de tamanho.
De origem africana, o atabaque é usado em quase todos os rituais afro-brasileiros, típico do Candomblé e da Umbanda e de outros estilos relacio¬nados e influenciados pela tradição africana a exemplo da própria Capoeira.
Na década de trinta do século XX, Mestre Bimba houvera abolido o atabaque da Capoeira Regional, face representar o Candomblé na Bahia, cuja classe dominadora da época, entendia ser uma religião profana, portanto, discriminada e de difícil aceitação pela burguesia.
CAXIXI
O caxixi é instrumento idiofone do tipo chocalho, de origem africana. É um pequeno cesto de palha trançada, em forma de campânula, pode ter vários tamanhos e ser simples, duplo ou triplo; a abertura é fechada por uma rodela de cabaça. Tem uma alça no vértice.
Possui contas de acrílico ou sementes secas no interior para fazê-lo soar. É usado principalmente como complemento do berimbau, mas encontra muitas aplicações dentro da percussão em geral.
Possui contas de acrílico ou sementes secas no interior para fazê-lo soar. É usado principalmente como complemento do berimbau, mas encontra muitas aplicações dentro da percussão em geral.
PANDEIRO
A definição dos doutores, direto da Wikipedia:
Pandeiro é o nome dado a vários instrumentos musicais de percussão que consistem numa pele esticada numa armação (aro) estreita, que não chega a constituir uma caixa de ressonância.
Essa armação é geralmente circular (por exemplo, na pandeireta), mas pode ter outros formatos (por exemplo, quadrangular no adufe). Enfiadas em intervalos ao redor do aro, podem existir platinelas (soalhas) duplas de metal, ou não (por exemplo, no tamborim). Pode ser brandido para produzir som contínuo de entrechoque, ou percutido com a palma da mão e os dedos.
No Brasil, a palavra "pandeiro"veio a designar um pandeiro específico, de dimensões que variam de 8 a 12", muito usado no samba, mas não se limitando a esse ritmo, sendo encontrado no baião, côco, maracatu e por isso, considerado por alguns o instrumento nacional do Brasil.
Mas todo tocador sabe que pandeiro é alma de bode em esqueleto de pau. Pandeiro é gritador de acordar os pés e remelexer os joelhos.
Existe pandeiros de duas estirpes:
Pandeiros com tarraxas: são afináveis mediante o uso de uma pequena chave-de-boca (acompanha o instrumento, na compra), que permite variar a tensão do couro.
Pandeiros sem tarraxas: o couro é aplicado diretamente sobre o aro de madeira, de forma que a tensão só pode ser ajustada mediante a variação de temperatura e umidade. Pandeiros sem tarraxas são de se afinar a calor - seja de fogo, sol, fogão ou fogueira.
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Pandeiros sem tarraxas |
AGOGÔ
Um agogô (do iorubá "agogô", o que significa "sino") constitui-se de um ou mais sinos, unidos por uma haste. As origens do instrumento estão na cultura iorubá, sendo tradicionalmente feito de ferro. Em tempos atuais, o agogô pode ser encontrado construído em aço, ou em madeira - nesse caso, os "sinos" são representados por dois cocos de sapucaia ou duas cascas de castanha do Pará.
Existem agogôs de quatro tipos:
Agogô de aço, sino duplo
Agogô de aço, sino triplo
Agogô de sapucaia
Agogô de castanha do Pará
Agogô de aço sino duplo |
Agogô de aço sino triplo |
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Agogô de Sapucaia |
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Agogô de Castanha do Pará |
Reco-Reco
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Reco-reco inteiriço |
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Reco-reco meio corpo |
Existe vários tipos de reco-recos:
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Reco-reco de metal de 2 e de 3 molas |
- de corpo inteiriço: corpo feito em bambu
- de meio-corpo: o gomo do bambu é partido ao meio, e o fundo do instrumento é recoberto com folha de compensado. Apresenta um pegador no fundo do instrumento.
- de metal, com 2 molas: feito em aço cromado
- de metal, com 3 molas: feito em aço cromado
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